quarta-feira, 6 de agosto de 2014

05 dicas para seu filho não depender emocionalmente de você!


Continuando o texto anterior sobre a Dependência Emocional (via dupla), quero conversar um pouquinho sobre o que fazer para ajudar nossos pequeninos!! Como disse é difícil para os pais entenderem qual o limite para não “traumatizá-los”, pois bem, vamos a algumas dicas:

1.  1- Superproteção: espere para que seu filho peça ajuda em uma determinada situação. Se for auxiliá-lo antes deste pedido ele entenderá que não tem capacidade para fazer o que é necessário. Se perceber que ele consegue e que mesmo assim esta pedindo sua ajuda, estimule-o a fazer dizendo o quanto ele é capaz.

2.      2- Grude: a criança que gruda nos pais, demonstra sua carência ou medo em perdê-los. É natural que a criança ao entender a finitude da vida, imagine que os pais também são finitos. Portanto é importante resguardar o amor, a atenção, o carinho em qualquer momento do convívio e não só quando a criança demonstra sua insegurança e medo. Criar um vínculo emocional satisfatório, permite que a criança se sinta segura mesmo na ausência dos pais.

3.     3- Espaço: a criança precisa ter seu próprio espaço – sua cama, seu quarto, seu armário – deixar a criança dormir e ficar em seu quarto, para muitos pais é uma tormenta e um incômodo, pois a criança chora a noite e os pais tem que levantar para atendê-la. É necessário definir os espaços; quarto e cama dos pais são para o papai e para a mamãe; quarto da criança é para a criança! Parece besteira, mas este é um dos pontos que mais contribuem para o aumento da insegurança emocional.

4.   4- Autonomia: os pequeninos precisam de autonomia para desenvolverem. É preciso deixar que aprendam a escovar os dentes sozinhos, a cuidar do quarto, tomar banho, a cuidar de suas roupas, etc., é claro que sob a supervisão de um adulto e respeitando a idade de cada aprendizado.

5.    5- Castigo: o excesso de castigo pode trazer um efeito ao contrário, onde a criança não aprende o que é necessário e ainda desacredita em sua capacidade de solucionar os problemas. Que tal conversar com a criança sobre o fato, colocá-la para pensar e depois deixá-la fazer algo que repare o que fez de errado!


Criança que confia em si, sente-se amada e seu desenvolvimento é sadio!

Psicóloga
Tatiana Del Caro

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